No mundo da saúde bucal, os enxaguantes sempre estiveram presentes como um suposto aliado na batalha contra problemas como a gengivite e o mau hálito. No entanto, recentemente, surgiram debates sobre sua real eficácia e possíveis efeitos negativos para o bem-estar oral.
 

Segundo o Dr. Eduardo Alberto Del Buono, professor do curso de Odontologia, ao longo dos anos, vários estudos científicos têm sido conduzidos para avaliar a eficácia dos enxaguantes bucais. “Esses produtos são reconhecidos por combater os microrganismos responsáveis pela gengivite, que se acumulam nas estruturas da cavidade oral, formando a placa bacteriana”, explica o especialista.
 

Dentre os ingredientes ativos mais comuns nos enxaguantes, como a clorexidina e os óleos essenciais, destaca-se a clorexidina pela sua eficiência no combate à placa e à gengivite. No entanto, o Dr. Del Buono enfatiza que os enxaguantes bucais não devem substituir a escovação e o uso de fio dental. “Eles são complementares na prevenção e tratamento, mas não devem ser vistos como a solução definitiva”, ressalta.
 

Um ponto de atenção levantado pelo especialista é a presença de álcool em alguns enxaguantes, que pode ser prejudicial para a mucosa oral. Por isso, Eduardo recomenda optar por produtos que não contenham essa substância. “Quanto à frequência de uso, é importante que a pessoa busque sempre um profissional para prescrição de acordo com seu caso”, finaliza.

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