A busca por uma vida saudável e ativa na terceira idade tem se destacado cada vez mais. Nesse cenário, a suplementação de creatina surge como uma possível alternativa, oferecendo potenciais benefícios para a saúde e a vitalidade dos idosos.
O Dr. Gustavo Feil, médico especializado em Ciências da Longevidade Humana e Nutrologia, explica sobre o uso seguro e eficaz da substância por pessoas mais velhas. “A suplementação de creatina tem demonstrado contribuir significativamente para melhorias na saúde, na força muscular e na qualidade de vida dos idosos”, destaca.
A expectativa de vida global aumentou nas últimas décadas, alcançando médias de aproximadamente 70 a 80 anos em países desenvolvidos. Associada à prática de atividade física, a suplementação com creatina mostra-se promissora para melhorar o estado funcional e a saúde dessa população.
O especialista pontua que estudos recentes focam na investigação dos benefícios da suplementação de creatina na capacidade funcional, performance física e ganho de massa muscular em idosos saudáveis. “Os resultados destacam que a suplementação da substância, especialmente durante o treinamento de resistência, pode aumentar a força corporal superior e inferior em comparação com o treinamento de resistência sem suplementação (placebo)”, pontua.
Ele destaca ainda que a creatina é também benéfica para a parte neuronal do paciente. Ou seja, além de ajudar na força e performance, auxilia a função de aprendizado, onde acaba sendo uma prevenção para doenças degenerativas. Por outro lado, é preciso sempre buscar o acompanhamento de um especialista no assunto. Isso porque, apesar de ser um dos suplementos alimentares mais pesquisados, ainda existem questões a serem exploradas, principalmente relacionadas à capacidade de resposta dos idosos à creatina.
É importante ressaltar que toda suplementação será realizada com base no histórico e necessidade do paciente. “Um bom profissional auxilia na tomada de decisões informadas sobre o uso da creatina como parte de um estilo de vida saudável e ativo na terceira idade”, finaliza.
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