Você sabe como a Fisioterapia, mais precisamente, a especialidade da Fisioterapia Neurofuncional pode melhorar a rotina de pacientes com Esclerose Múltipla (EM)?
A Fisioterapia Neurofuncional é a área que trabalha com atividades voltadas para pessoas com lesões no Sistema Nervoso (SN). A especialidade utiliza conceitos e técnicas que agem na modificação do curso de enfermidades como a Esclerose Múltipla, e isso pode atenuar complicações que o paciente possa apresentar. Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente, no Brasil, cerca de 40 mil convivem com a EM.
“Ela atua sobre as estruturas e funções corporais; facilita a execução de atividades; encoraja a participação na sociedade, ao fornecer orientações aos familiares e cuidadores, bem como, interfere na Qualidade de Vida Específica”, enumera a professora Fernanda Baseggio, do curso de Fisioterapia.
O Fisioterapeuta Neurofuncional entra com treinamentos para facilitar a execução dos movimentos afim de que, por exemplo, o paciente consiga levantar os braços, como ao estender uma roupa no varal. Mas também, para outras atividades da rotina como amarrar um cadarço, levantar-se de uma cadeira, entre outros.
Fernanda explica que a EM afeta diferentes regiões do SN, o que provoca o aparecimento de diversos sintomas. “Por isso, torna-se necessária a assistência de profissionais diversificados com diferentes especialidades médicas (Neurologista, Oftalmologista e Urologista, por exemplo), Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Educação Física e Psicologia, entre outros”.
A Fisioterapia Neurofuncional se baseia em conceitos internacionalmente adotados. Além da EM, o procedimento pode atender pessoas que sofreram outras sequelas neurológicas decorrentes de Acidente Vascular Cerebral (AVC), Doença de Parkinson, entre outros.
Sobre a Esclerose Múltipla
A Esclerose Múltipla (EM) não tem cura e os tratamentos buscam amenizar os sintomas da doença que é progressiva. Entre os sintomas iniciais estão as alterações no sistema digestivo e urinário, de equilíbrio, fraqueza e dor na musculatura e nas articulações, cansaço intenso e depressão.
A EM é uma doença crônica, neurológica e autoimune (quando o sistema imunológico reage de maneira exagerada para defender o organismo). No caso, estas células se direcionam mais especificamente para o Sistema Nervoso Central, provocando lesões de várias ordens. Daí, a necessidade de estimular estas regiões do cérebro como tentativa de aumentar a qualidade de vida dos pacientes em atividades simples da rotina.
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