A morte da atriz Aracy Balabanian, ocorrida no Rio de Janeiro, assim como a da cantora Rita Lee e do jogador Pelé, traz ao debate a assistência em cuidados paliativos diante de uma doença ameaçadora de vida. Cuidado Paliativo tem ganhado evidência nos últimos anos e a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) tem fomentado a discussão para que esta prática esteja acessível para todos os pacientes atendidos pela saúde pública, por meio da implantação de uma política pública específica.
Mas em que momento devemos optar pelos Cuidados Paliativos? Ao contrário do que pensa a maioria da sociedade, Cuidado Paliativo não é uma abordagem para ser usada no final da vida. “É um conjunto de práticas que visa reduzir a dor e o sofrimento em pacientes que tem diagnóstico de doença ameaçadora de vida e que deve ser iniciada o mais cedo possível, junto com outras recomendações e tratamentos médicos”, afirmou o presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Rodrigo Castilho.
Segundo Castilho, estar sob Cuidado Paliativo não representa fim de vida ou incurabilidade, e muito menos “esperar a morte chegar”. É uma abordagem que deve ser empregada por profissionais especializados junto com outras terapias que o paciente estiver fazendo, de acordo com as prescrições médicas.
“Os cuidados paliativos consistem em promover a assistência por uma equipe multidisciplinar com a finalidade de melhorar e preservar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares, minimizando o sofrimento diante de uma doença grave que ameace a vida”, ressalta Castilho.
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