A atleta de vôlei Isabel Salgado morreu na madrugada desta quarta-feira (16/11). Ela tinha 62 anos e estava internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Amigos próximos confirmaram que ela foi diagnosticada com Síndrome Aguda Respiratória do Adulto (SARA). As informações são do Metrópoles.

Por meio de uma mensagem enviada a amigos, a produtora de cinema Paula Barreto, que produzia um documentário sobre a vida de Isabel, informou que, na terça-feira (15/11), ela foi diagnosticada com uma bactéria no pulmão.

“Fiz um call com ela na segunda-feira quando emplacamos o projeto que tenho com ela na HBO. Ela estava super feliz, me ligou depois eufórica. Ela estava super gripada. Falei para ela ir a um hospital, me disse que já tinha ido e testado negativo para Covid. Na segunda à noite, foi dormir e passou mal. Deixou para ir para o hospital Sírio na terça de manhã. Quando acordou na terça, já estava bem pior. Internou no Sírio já no CTI (Centro de Terapia Intensivo). Detectaram que a bactéria já tinha tomado todo o pulmão. Foi entubada e teve uma parada cardíaca às 4 da manhã hoje”, contou Paula, em uma mensagem enviada a um grupo de amigos de Isabel.

O que é SARA

A SARA é um tipo de insuficiência respiratória que pode ser resultante de diversas doenças – infecciosas ou não –, como pneumonia, infecção em outro local, trauma ou pancreatite.

A condição causa o acúmulo de líquido nos pulmões e a redução de oxigênio no sangue, de acordo com a médica infectologista Ana Helena Germoglio. “Grande parte dos paciente desenvolve SARA devido a quadros infecciosos”, afirma Ana Helena.

Complicações

Como consequência, o paciente sofre de falta de ar com desconforto respiratório, coloração azulada na pele, nos lábios e nas unhas (cianose) e taquicardia.

De acordo com a infectologista, a SARA deve ser considerada uma condição grave. O tratamento deve ser feito em unidade de terapia intensiva (UTI), com foco na doença de base que causou a SARA.

“A SARA deve ser tratada como doença grave, uma emergência médica, com internação em UTI”, afirma.

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