Tuane Moreira da Silva, passista da escola de samba São Clemente, foi encontrada morta em seu apartamento, no Rio de Janeiro, e de acordo com o laudo médico divulgado nesta quarta-feira (17), a artista foi vítima de uma embolia pulmonar.
A doença grave também é conhecida como trombose pulmonar, e é causada por coágulos sanguíneos que se instalam em artérias pulmonares, obstruindo a passagem de sangue para os pulmões. Inicialmente se desprendem de locais como a perna e se alojam diretamente no coração.
Sintomas
Além de bloquear a passagem sanguínea na artéria comprometida, a embolia causa diversos outros sintomas e na maioria das vezes o diagnóstico se torna complicado, principalmente se o paciente não tiver histórico de doenças como trombose, por exemplo. Mas entre os principais sintomas, podemos citar:
- Falta de ar de repente;
- Sensação de desmaio ou desmaio;
- Dor no peito que piora ao respirar fundo, tossir ou comer;
- Tosse constante e pode conter sangue;
- Batimentos cardíacos rápidos e/ou irregulares;
- Inchaço das pernas ou dor ao movimentar as pernas;
- Pele pálida, fria e azulada;
- Confusão mental, principalmente em idosos;
- Tonturas que não melhoram.
Causas
As causas para a embolia pulmonar são muitas, mas a principal é a falta de atividades físicas. Quem permanece muito tempo parado, sentado ou deitado, corre o risco de ter o sangue acumulado em diversas partes do corpo, principalmente nas pernas.
Além disso, pessoas que realizaram cirurgias recentemente também são propensas à doença. O pós-operatório diminui as atividades físicas e aumenta o risco de formação de coágulos. As fraturas também estão entre os fatores de risco, já que quando um osso se parte, pode ocasionar lesões nos vasos sanguíneos. Além dos coágulos, as lesões também podem facilitar a entrada de ar na circulação sanguínea.
Aqueles que sofrem com trombose venosa profunda (TVP) também possuem um alto risco de desenvolver coágulos, que podem acabar sendo transportados para outros órgãos, provocando complicações graves, como a embolia ou AVC.
Idosos, pessoas com histórico de coágulos sanguíneos, obesos, fumantes, mulheres que fazem uso de anticoncepcionais estão entre as pessoas mais suscetíveis à doença.
Tratamento
Após o diagnóstico da doença que pode ser feito com exames de sangue, eletrocardiograma, raio-X do tórax, tomografia computadorizada ou angiografia pulmonar, deve se iniciar o tratamento, que consiste em uso de oxigênio, medicamentos intravenosos, além de analgésicos.
O paciente pode ficar internado durante algumas semanas ou até meses dependendo do caso. Em casos mais graves, realiza-se uma cirurgia para a retirada do trombo.
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