Comumente associado à gravidez, o melasma pode surgir em várias etapas da vida, sendo comum a partir dos 25 ou 30 anos. Caracterizado por ser uma hiperpigmentação da pele, as manchas podem surgir tanto no rosto, quanto em partes do corpo que ficam expostas ao sol, como braços e colo.

Segundo a dermatologista Dra. Teresa Noviello, um erro bastante comum é associar o melasma somente às mulheres, já que as manchas também podem aparecer nos homens.

Apesar de não ter reflexos graves na saúde, as manchas escuras costumam incomodar os pacientes, principalmente as mulheres. Não há uma causa especifica, mas um fator agravante é a exposição à luz ultravioleta e, até mesmo, a luz visível. Além disso, a predisposição genética; fatores hormonais; gravidez; e uso de anticoncepcionais e medicamentos também estão entre as principais causas.

O melasma é uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada de melanina em uma determinada área da pele, que divide-se em três tipos: o epidérmico, quando há depósito de pigmento na camada mais superficial da pele; o dérmico, que é quando atinge a derme, havendo depósito de pigmento ao redor dos vasos superficiais e profundos; e o misto, quando há excesso de pigmento em ambas as áreas, tanto na epiderme quanto na derme.

Apesar de não ter uma cura definitiva, o melasma pode ser controlado e se tornar quase invisível. “O dermatologista é o profissional indicado para o tratamento do problema, pois ele saberá diagnosticar o melasma e qual o melhor tratamento para cada tipo de pele. Como o procedimento varia de paciente para paciente, a orientação comum é a proteção redobrada às luzes e aos raios ultravioleta”. Quem possui predisposição às manchinhas deve usar protetor solar até mesmo quando está exposto à iluminação do ambiente.

Atualmente, os quatro tratamentos mais comuns para clarear a pele são: cremes despigmentantes, aliados a produtos com vitamina C e prescrição de fórmula oral de clareadores e antioxidantes; peelings, associados a ácidos clareadores; microagulhamento, associados a produtos despigmentantes; e tratamento com alguns lasers específicos.


Dra. Teresa Noviello é dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Graduada em medicina pela Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, realizou residência em Clínica Médica pela Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais – FHEMIG e em Dermatologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.

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