A cantora Simone Mendes protagonizou uma transformação impressionante: com apoio nutricional adequado, ela conseguiu perder cerca de 40 kg — e manteve dois alimentos que ela adora: ovo e cuscuz — sem eliminá-los totalmente da dieta.
Após o nascimento de sua filha mais nova em 2021, Simone percebeu dificuldades para emagrecer, mesmo adotando dietas restritivas. Foi então que ela procurou a nutróloga Andrea Quidute Sampaio. Nos primeiros meses, Simone seguia uma alimentação regrada, mas não obtinha resultados visíveis, o que chamou a atenção da especialista, que decidiu aprofundar a investigação.
Exames revelaram alterações metabólicas e risco de predisposição ao diabetes. Além disso, fatores como deficiência de vitamina D e sedentarismo dificultavam ainda mais a perda de peso. A partir desse diagnóstico mais detalhado, Andrea elaborou um novo plano alimentar mais estruturado, baseado em reeducação nutricional — e não em dietas extremas.
O novo plano incluía cinco refeições diárias, suprimindo o jejum prolongado. A carne vermelha foi substituída por peixes e frango, sempre acompanhados de saladas e legumes. Ao mesmo tempo, Simone pôde continuar consumindo ovo e cuscuz, mas em quantidades controladas e dentro de uma estratégia nutricional mais ampla. Alimentos como ultraprocessados, açúcar, glúten e lactose foram restringidos.
Também foram incorporados tubérculos (como inhame e mandioca), feijão, grão-de-bico e outras fontes de carboidratos mais densos em nutrientes. O exercício físico — combinando musculação e atividades aeróbicas — foi parte essencial desse processo.
Com essas mudanças, Simone foi perdendo peso de forma gradual e consistente. Além da estética, ela conquistou ganhos em qualidade de vida: melhor disposição, fim de refluxo e alívio de sintomas digestivos, segundo relatos da própria cantora.
Esse caso revela como emagrecimentos sustentáveis tendem a exigir intervenções personalizadas e multidisciplinares — focando em diagnóstico, dieta balanceada, atividade física e ajustes finos, ao invés de estratégias extremas.
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