Você já deve ter ouvido falar de anorexia e bulimia. Elas atingem principalmente as mulheres, especialmente na faixa dos 12 e 25 anos. Mas os homens não estão de fora. Eles correspondem a 10% dos casos.
Amplamente retratadas em filmes e novelas, essas doenças são ainda mais comuns na vida real.
O Consulta do Bem preparou algumas informações para mostrar as diferenças e peculiaridades desses dois distúrbios alimentares.
A característica em comum inegável é que as duas doenças estão ligadas ao medo de engordar, e por isso são caracterizadas como distúrbios alimentares.
Os padrões às vezes inatingíveis de beleza e magreza para boa parte das pessoas podem impulsionar a adoção de práticas que nem sempre são os mais saudáveis. Na internet, existe o acesso a milhares de conteúdos sobre dietas e dicas de exercícios, mas que nem sempre funcionam para todos os tipos de corpo e organismo.
É aí que surgem os distúrbios alimentares: silenciosos, mas perigosos. Inclusive, a anorexia é a doença psiquiátrica que mais registra mortes.
A principal diferença entre a anorexia e a bulimia está no quadro sintomático.
Comer muito pouco ou não comer
Essa é a anorexia nervosa. Ela é caracterizada pela perda de peso excessiva em um curto período de tempo, devido à falta da alimentação. O índice de massa corporal fica abaixo de 17,5 e vem acompanhado de desnutrição.
O distúrbio também afeta a fertilidade, interrompendo a menstruação das mulheres. Mas esse não é o maior problema. A desnutrição gerada pode levar à morte, devido ao risco de ocasionar falência de órgãos, parada cardíaca ou insuficiência renal, entre muitos outros problemas.
Comer e depois se arrepender
Essa é a Bulimia. O indivíduo geralmente está no seu peso normal ou um pouco acima, mas sofre de compulsão alimentar. Ele cede à compulsão com frequência, comendo mais do que o necessário, o que gera arrependimento seguido de vômitos forçados ou uso de laxantes.
Neste caso, não há perda de peso evidente, pois o corpo ainda consegue absorver parte dos nutrientes. Mas isso não ameniza as consequências: fraqueza, dores no estômago, tontura e diarréia, entre outros.
Tratamento
Tanto a anorexia, quanto a bulimia exigem tratamento imediato, para minimizar os danos. Muitas vezes, ele é complexo e envolve trabalho conjunto de diversos médicos, como o clínico geral ou o pediatra (no caso de crianças e adolescentes), nutricionista, psicólogo e psiquiatra.
As formas de tratamento envolvem medicamentos, antidepressivos, dieta nutricional e terapia. Esses cuidados costumam ser eficazes na resolução do problema.
Procurar um nutricionista
É preciso ter em mente que o corpo necessita de nutrientes para seu bom funcionamento. Durante o dia, ele realiza processos, como a queima de energia, que necessita de açúcares (por isso, sim, o carboidrato é fundamental para sobrevivência). Se ele não encontrar esses nutrientes, terá que retirar de outras partes do organismo (como o cálcio dos próprios ossos) ou ocasionará sintomas como a fraqueza, por sua carência.
Por isso, é importante se alimentar corretamente. Seguindo uma dieta balanceada e personalizada. Conversar com um nutricionista sobre os objetivos estéticos relacionados à dieta e exercícios pode ser uma forma de evitar distúrbios alimentares e levar uma vida mais saudável.
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