Nos últimos anos, a indústria cosmética tem incorporado diferentes componentes às fórmulas de esmaltes, buscando maior durabilidade, brilho e resistência. Um desses ingredientes é o TPO (trifenilfosfina óxido), utilizado principalmente como fotoiniciador em produtos que endurecem sob luz UV ou LED, como os esmaltes em gel.
O TPO tem a função de acelerar a cura do esmalte quando exposto à luz, garantindo que o produto seque rapidamente e mantenha um acabamento resistente. No entanto, pesquisas recentes têm levantado preocupações sobre seus efeitos à saúde.
🔹 Possíveis riscos:
- O TPO pode causar reações alérgicas cutâneas, como vermelhidão, coceira e descamação, especialmente em pessoas com pele sensível.
- Há indícios de que o contato frequente com essa substância pode gerar sensibilização, aumentando a chance de alergias ao longo do tempo.
- Estudos de toxicologia sugerem que, em concentrações elevadas e uso prolongado, o TPO pode apresentar efeitos adversos, ainda que as evidências em humanos sejam limitadas.
🔹 Regulamentação:
A segurança do TPO é avaliada por órgãos regulatórios de cosméticos. A União Europeia, por exemplo, já incluiu limites de concentração para esse fotoiniciador em esmaltes e géis de unhas, justamente para reduzir riscos. No Brasil, a Anvisa também acompanha e regulamenta o uso de substâncias químicas em cosméticos, embora nem sempre haja uma restrição imediata.
🔹 Cuidados para o consumidor:
- Prefira esmaltes de marcas confiáveis, que sigam normas de segurança.
- Se notar irritação, suspenda o uso e procure um dermatologista.
- Para minimizar riscos, evite contato direto do produto com a pele ao redor da unha.
- Pessoas com histórico de alergia a esmaltes devem ter atenção redobrada.
O esmalte com TPO pode ser seguro dentro dos limites estabelecidos por órgãos de saúde, mas o uso frequente e prolongado pode trazer riscos de alergia e sensibilização. Consumidores com pele sensível ou predisposição a alergias devem ter cautela e buscar alternativas livres desse ingrediente.
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