O estigma de que mulheres se interessam menos em sexo do que os homens, surgiu da falta de estímulo e também da carga cultural de que sentir prazer consigo mesma é errado. Para a terapeuta sexual, Deva Dasi Abigail, é necessário descontruir a barreira social para descobrir seu próprio bem-estar.
Ela explica que o primeiro passo para todas as adultas que desejam ter uma boa vivência em sexualidade é descobrir as próprias sensações. “É imprescindível que nós conheçamos o nosso corpo. Por que se a gente não conhece o próprio corpo, como vamos querer quer o outro adivinhe o que queremos? Somos os verdadeiros responsáveis pelo nosso propro prazer”, enfatiza.
Deva explica que o clitóris existe unicamente para o prazer feminino com potencialização de sentir três vezes mais sensações do que os homens, e para tê-las é necessário o toque e conhecimento individual. Para iniciar o autoconhecimento, ela recomenda que o toque seja de viés exploratório, sensorial e consciente, sem ser interferido por fonte externas ou nutrindo fantasias que podem gerar frustração.
Apesar dos homens serem mais estimulados desde a infância à vivência sexual, isso não justifica que somente eles possuem mais necessidade. A grande diferença entre o feminino e masculino, também está no tempo de resposta para o prazer. Enquanto eles estão prontos ao ato rapidamente, elas precisam de mais tempo para responderem.
A terapeuta garante que é preciso equilibrar a balança através de preliminares, estímulos ao longo do dia e que a mulher se sinta segura e confortável. “Enquanto o homem corre cem metros rasos, a mulher corre uma maratona. O sexo para a mulher começa no bom dia”, finalizou.
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