Um homem foi preso após estuprar a própria filha. Antes da prisão, ele disse que teria sido “perdoado” pela mãe da jovem, que explicou ser “testemunha de Jeová”. As testemunhas de Jeová acreditam que o ato de perdoar “abre o caminho para a salvação”
Essa versão foi dada pela tia materna da criança, em depoimento à polícia, e consta em acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que negou, em setembro do ano passado, absolver o réu.
Ainda segundo a tia. após saber dos abusos sexuais sofridos pela garota, dos 6 aos 12 anos, resolveu contar para a mãe da menina, que para sua surpresa, afirmou que já sabia dos fatos. A tia afirmou ainda que a irmã teria um “amor doentio pelo réu, com elevada dependência emocional”, e que poderia estar fechando os olhos aos fatos para não ter que se separar do marido.
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Foi a tia que teria ajudado a menina a procurar uma delegacia e denunciar o pai. A garota morava junto com o pai em Mogi Guaçu e teria sido abusada sexualmente pela primeira aos 6 anos.
A vítima contou que o pai a acariciava de forma estranha, manipulava os órgãos genitais e a lambia, até mesmo de madrugada. Geralmente os abusos ocorriam quando os dois ficavam sozinhos na casa. Ela ainda conta que depois dos crimes passou a ter depressão e crise de pânico.
Em seu depoimento, a mãe da vítima afirmou que nunca soube de nada. A mulher alegou também que o homem “sempre tratou bem os filhos, sendo carinhoso com todos ao seu redor, e nunca apresentando comportamentos suspeitos”.
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