Uma investigação da Polícia Civil de Paraty, na Costa Verde do Rio, aponta que, após matar a colega com quem dividia a casa, a designer de moda Thalissa Nunes Dourado, de 27, a agente de turismo Vivian Tiburtino saiu para pedalar.
O caso aconteceu na madrugada do dia 5 de novembro do ano passado, no bairro Caborê. As duas moravam juntas há cerca de quatro meses. As informações são do Metrópoles.
De acordo com os agentes da 167ª DP (Paraty), Thalissa foi encontrada com a cabeça coberta por um saco plástico e com as mãos amarradas dentro da casa que dividiam. Vivian foi indiciada por homicídio qualificado no inquérito que apura o crime.
Vídeos obtidos pelo O Globo, mostram a suspeita saindo da residência com equipamentos de ciclismo. Thalissa chega ao imóvel às 0h34, com dois amigos – que permanecem no local até 1h15. Às 2h20, ela sai sozinha e retorna às 3h12. Ninguém mais entra na residência.
Nas imagens também é possível ver o momento em que Vivian deixa o imóvel, às 6h15, e volta apenas às 9h37. Segundo o IML, a vítima teria morrido entre 4h e 6h.
Durante entrevista ao O Globo, o advogado Rafael Borges, representante dos parentes da designer de moda, enfatizou que o vídeo mostra Vivian saindo de casa para fazer exercícios, de forma tranquila, em um horário no qual, segundo indicam os laudos, Thalissa já estava morta.
“Esse tipo de comportamento flagrado pela câmera sugere que ela não tinha ciência do acontecido, o que causa absoluta estranheza, considerando o estado em que se encontrava o corpo, ou que ela realmente não estava se importando muito com isso e deu sequência natural à sua vida”, disse.
Apenas às 12h uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou à casa para recolher o cadáver. A Polícia Civil chegou à conclusão de que não houve arrombamento e ninguém entrou ou saiu de casa, além da agente de viagem Vivian Tiburtino.
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