Uma mulher de 39 anos afirmou que teria sido forçada a utilizar fraldas e chupetas por Larry Ray, líder do culto sexual de Sarah Lawrence.
Conforme a publicação realizada pelo New York Post, Felicia Rosario afirmou que os abusos também incluíam amarrações com braçadeiras e utilização de mordaças feitas com fita adesiva. Ela também era incitada a manter relações sexuais com desconhecidos e registrar os encontros para seu “posterior prazer”.
A mulher conta que se sentiu “humilhada, degradada e rebaixada” por conta das ações às quais foi submetida durante seu relacionamento com Ray.
Assim como ela, seu irmão também foi forçado a práticas semelhantes. Ela conheceu Ray por meio de seu irmão durante o ano de 2011, enquanto trabalhava para conseguir concluir seu curso superior em medicina pela Universidade de Columbia. Na época, Felicia já era formada pela Universidade de Harvard.
Após um período de amizade, ela afirma que sua relação com Ray adquiriu um caráter “romântico” e ela passou a morar junto a ele, que já dividia o apartamento com seu irmão e outros alunos de Sarah Lawrence, e então os abusos começaram.
Felicia disse em depoimento ainda que diversas vezes foi forçada a dormir nua junto a ele e a sua suposta companheira, além de ser submetida a abusos físicos e psicológicos. “Ele me amarrava com braçadeiras nos tornozelos e punhos. Mandava outra pessoa ‘cuidar’ de mim para ter certeza que eu não me levantaria”, conta.
Segundo ela, agressões físicas de maior intensidade também foram realizadas e ela era forçada a permanecer no relacionamento sob constante ameaça. Ray afirmava que ela lhe devia centenas de dólares e ameaçava prender seus irmãos. Ainda segundo Felicia, o homem a fazia sair com estranhos para manter relações sexuais, ato que a deixava desconfortável. Os encontros eram gravados e utilizados por Ray como forma de ameaçá-la de difamação. “Ele dizia que ia enviar os registros ao conselho de licenciamento médico para eu ser proibida de exercer a medicina”.
Diante dos fatos, Ray está sendo acusado pelos crimes de extorsão e tráfico sexual. Para os promotores, ele mantinha um empreendimento criminoso que pode ser comparado a um culto. Diante das acusações, ele se declarou inocente.
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