Uma mulher identificada como Kátia Maria Damasceno, de 55 anos, viu um sonho se tornar pesadelo após realizar três procedimentos – rinoplastia, mamoplastia e lipoescultura – com um cirurgião plástico da clínica R&E Cirurgia Plástica e Estética Avançada, em Águas Claras.

De acordo com o site Metrópoles, ela contou que logo após a cirurgia teve um quadro de anemia severa causada por intensa perda de sangue durante a cirurgia.

Como as feridas na região peito não cicatrizavam, a cuidadora de idosos adquiriu, ainda, uma infecção generalizada e precisou explantar as duas próteses das mamas com urgência.

“Minha anemia estava tão forte que eu não conseguia falar. Com 10 dias, o peito começou a abrir e não fechava mais. Eu mandava mensagem para o médico e tudo para ele era normal. Ele dizia que estava simplesmente orando por mim. Na auréola mandou eu fazer uma tatuagem, que ia ficar legal. Chegou a um ponto que outra cirurgiã disse para eu tirar a prótese ou iria morrer. Sobrevivi, mas minha vida acabou”, lembra Kátia ao Metrópoles.

Veja as foto (imagens fortes):

A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) investiga o caso. Além de Kátiia, outras duas pacientes também relatam prejuízos após terem feito procedimentos estéticos conduzidos pelo médico Reyner Abrantes Stival. As três foram encaminhadas pela Polícia Civil do Distrito Federal ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizarem exames de lesão corporal.

Ao Metrópoles, o médico Reyner Abrantes Stival alega que todas as pacientes “saíram perfeitas do centro cirúrgico” e algumas não seguiram “o pós-operatório adequado”. O cirurgião afirma que uma das pacientes que teve intercorrências era tabagista e foi “para França com 20 dias, abandonando o tratamento por sua conta”, as outras também “escolheram se tratar com outros médicos”.

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