Uma menina de 12 anos deu à luz a um bebê após ser levada às pressas para o hospital se queixando de dores de estômago. Quando tinha 11 anos, ela foi estuprada pelo próprio irmão, de 14 anos, na casa da família.
O caso foi levado ao tribunal recentemente. De acordo com a promotoria, os dois cresciam em uma casa “disfuncional”. Os pais criaram uma cultura de “segredos e mentiras” e exerciam pouco controle ou “limites sexuais obscuros”.
O pai da criança, agora com 16 anos, já havia admitido a culpa por duas acusações de estupro quando compareceu ao banco dos réus para ser sentenciado.
Segundo a promotora Georgina Buckley, na época, uma parteira perguntou à menina se ela havia feito sexo e a jovem respondeu que ela não sabia. Quando questionada se havia consentido, ela disse que achava que sim, mas não tinha certeza. Georgina afirmou ainda que não estava claro se a menina percebeu que estava grávida ou não.
Após o início da investigação pelas autoridades, o irmão da menina admitiu para os policiais que em uma determinada situação, estava brincando de luta com a irmã no andar de baixo, enquanto seus pais estavam fora, e eles subiram para lutar na cama, pois era mais confortável.
Ele disse, então, que os dois começaram a se beijar antes de cada um tirar as próprias roupas e fazer sexo. O promotor disse não haver sugestões de que qualquer coerção ou ameaça estivesse envolvida no incidente.
Em uma declaração lida no tribunal, a menina disse que não queria mais voltar para casa, e que queria apenas viver a vida normal de uma menina de sua idade e que seu filho teria a melhor vida.
Dean Pulling, advogado do adolescente, disse que o “pano de fundo” foram as “circunstâncias difíceis e disfuncionais” da unidade familiar em que viviam. Ele disse ainda que o réu foi rotineiramente exposto à pornografia na casa da família desde os 10 anos. “As crianças são o produto de sua educação e do ambiente a que estão expostas”, declarou o advogado.
O tribunal ouviu que o réu agora mora com pais adotivos, está respondendo bem à influência positiva deles e está arrependido. O adolescente será um agressor sexual registrado por 30 meses.
Com informações da Revista Crescer
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