Durante o quadro Achismos, Maurício Meirelles conversou com a advogada Carolina Maluf, que trabalha como tanatopraxista em cemitérios de São Paulo. No quadro, o apresentador recebe convidados para desvendar curiosidades de cada profissão.
Durante o bate papo, Carolina contou que diariamente ajuda para que os cadáveres possam ter a melhor aparência possível nos funerais. Contudo, na conversa ela também revelou que existe um esquema de exploração sexual de cadáveres nos cemitérios da capital paulista.
“Eu vi um vídeo que me chamou muita atenção há uns quinze dias. Uma menina morreu em um acidente de moto. Ela estava de shortinho e croped e o que aconteceu? O short foi parar lá em cima, a blusa lá embaixo. Qual foi o foco do perito na hora de filmar? Não foi o acidente em si. Ele foi nos peitos dela, na genitália dela, no rosto dela. Filmou todo o corpo dela, que não era para filmar. Esse tipo de conteúdo vai parar em sites com hastag de pornografia. Tem gente que tem fetiche de pessoa morta vestida de secretária. Ela encomenda e paga pelo vídeo”, revelou Carolina.
Ainda segundo a advogada, o esquema não se restringe somente em São Paulo, mas os casos de abuso e exploração sexual têm acontecido nos cemitérios e nos IMLs de todo o Brasil.
“Outro dia teve uma mulher que se suicidou e o marido dela estava andando de um lado para o outro no IML. Quando ele me viu e me apresentei, dizendo que iria preparar o corpo da esposa dele, ele me agradeceu e me disse que eu não tinha noção dos horrores que ele tinha ouvido dentro do IML. Então sabe-se Deus o que foi feito com corpo daquela mulher. Existe uma lei que não pode ter câmera dentro do IML”, afirmou.
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