Uma menina de 11 anos, da etnia Guarani Kaiowá , foi encontrada morta em uma pedreira nas proximidades da aldeia Bororó, em Dourados, no Mato Grosso do Sul, na última terça-feira (9).
Segundo informações da Polícia Civil, o corpo da menina foi jogado do topo de um penhasco após ser estuprada por cinco homens, dentre eles, três adolescentes e dois adultos, sendo um deles, tio da vítima. Todos foram presos, nesta terça (10).
Segundo informações do G1, à polícia, os suspeitos disseram que dois adolescentes foram os responsáveis por buscar a criança na casa dela. No local, eles começaram ingerir bebida alcoólica e obrigaram a menina a beber também.
Os jovens teriam arrastado arrastado a vítima pelos cabelos até a pedreira. Ela chegou a desmaiar por conta da bebida alcóolica mas acordou quando estava sendo violentada.
“Os menores confessaram que receberam uma proposta em dinheiro para arrastar a menina para o local [penhasco]. No fim, não tinha sido uma proposta em dinheiro, mas sim os quatro combinaram de levar ela ao penhasco e estuprá-la. Levaram a menina à força ao local, deram socos e machucaram ela no caminho”, disse o delegado Erasmo Cubas, responsável pelo caso.
Ainda durante depoimento, o delegado explicou que no penhasco, outros dois homens estavam esperando a chegada dos adolescentes com a vítima.
Cubas contou que, enquanto os quatro abusavam sexualmente da criança, o tio da vítima teria chegado ao local e violentado a sobrinha. À polícia, os suspeitos confessos disseram que a menina gritava por socorro constantemente.
“Durante a barbárie, o tio da vítima chegou ao local e também participou do crime. Quando a vítima começou a recobrar a consciência, voltou a pedir socorro disse que ia denunciar os autores, por isso eles decidiram jogá-la do penhasco para não serem descobertos”, descreve a nota enviada pela Polícia Civil.
Após o exame necroscópico, os legistas confirmaram que a vítima havia sido abusada sexualmente. A Polícia Civil de Dourados afirmou que os cinco homens confessaram o crime e serão indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, feminicídio e homicídio qualificado.
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