A atriz Carolinie Figueiredo, contou durante uma transmissão ao vivo como é a relação com o ex-marido, Guga Coelho. De acordo com a mãe de Theo e Bruna, o casamento em si foi um desastre.
“O meu casamento com o pai das crianças foi um desastre, mas ele é um pai legal. Porque lá atrás, eu, quando eu tinha 23 anos e dois filhos, eu falei assim: ‘Ó, a única coisa que eu vou fazer diferente de você é amamentar e gestar. Fazer comida, cuidar do dever, cuidar da casa, isso tudo eu não tenho interesse nenhum em fazer. Não nasci para fazer. Não gosto de fazer. Então a gente vai fazer juntos’. Ele fica o mesmo tempo que eu fico, e isso é o maior privilégio que eu tenho, de poder respirar, ter três dias para mim e depois voltar para essa maternidade solo’”, disse ela às atrizes Samara Felippo e Giselle Itié.
Carolinie conta que mesmo assim dá tudo o que pode pelos filhos. “A culpa não sai das nossas costas, porque eu cheguei agora a um lugar onde o pai das crianças está conseguindo cuidar da aula on-line, e eu não, porque eu estou trabalhando. Porque ele está podendo ter o privilégio de não trabalhar agora e ficar com as crianças, e eu estou sendo ‘o homem da casa provedor’, que estou tendo que trabalhar. Só que assim, está um rombo gigantesco no meu peito de reconhecer que ele está ocupando os deveres”, fala.
A atriz finaliza afirmando está feliz por estar fazendo seu trabalho, mas se sente culpada por não fazer uma coisa que era “sua obrigação”.
“Ele que sabe o que é para fazer e o que não é. E ao mesmo tempo eu estou feliz e empoderada porque eu estou fazendo o meu trabalho. Tem um lugar que é muito desafiador para reconhecer que ele está cuidando mais no dia a dia porque eu cheguei e entreguei a toalha. Eu falei: ‘Eu não dou conta de fazer aula on-line, eu não dou conta de fazer dever. Ou eu paro aqui o meu trabalho para suprir tudo o que me esperam ou não tem opção’. Então, mesmo que a gente tenha esse cara, e aí separa muito: como marido foi um merda, mas como pai é maravilhoso. Mesmo assim, eu estou muito culpada por não fazer uma coisa que disseram que era obrigação minha”, finalizou Carolinie.
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