A comunicação entre os animais é vital para a sua sobrevivência na natureza, tendo em vista que são seres sociais, acostumados a viver em matilhas desde a antiguidade, com características marcantes no seu comportamento. Na maioria das vezes, a relação entre o animal e o seu tutor, fica comprometida devido a uma falha na comunicação ou na escolha errada do sexo do animal.
“O animal sente e reage de acordo com os estímulos promovidos pelo ambiente, portanto se houver respeito e carinho, a reação do animal será à altura, mas existe uma grande diferença no comportamento da fêmea em relação ao do macho”, orienta Vininha F. Carvalho, idealizadora do Dia Nacional de Adotar um Animal.
As fêmeas geralmente são mais dóceis, meigas e apegadas aos membros da família. Costumam fazer mais companhia e serem mais caseiras. Raramente fogem de casa. Os machos possuem um temperamento mais constante, pois são menos atingidos pelas oscilações hormonais, embora sejam em geral, mais transgressores. Com seu forte espírito explorador e reprodutivo, o macho se aventura, pulando até muros, com muito mais facilidade.
Para a espécie canina as pessoas da casa são membros de sua matilha. Porém, os machos, estão sempre disputando a liderança dessa matilha, enquanto as fêmeas dificilmente o fazem, aceitando as ordens com facilidade, sendo, portanto, mais fáceis de serem educadas, raramente elas tentam impor suas vontades.
As fêmeas são mais receptivas aos ensinamentos relativos à higiene, em especial quanto ao ato de urinar, que para elas significa simplesmente esvaziar a bexiga, enquanto que para os machos representa demarcação de seu território. Por isso, é mais difícil ensiná-lo a urinar apenas no local desejado. Os machos têm mais exuberância na aparência física, inclusive no que diz respeito à pelagem. Em certas raças, possuem massa muscular muito mais desenvolvida, sendo considerados mais bonitos e fortes que as fêmeas.
“Quanto à eficiência na guarda, o macho é sem dúvida mais imponente, em geral, são mais agressivos e alertas. Requer cuidados especiais, se o local onde for ficar não for bem cercado, pois ele poderá ser atraído por odores que despertam seu interesse, como os de cadelas no cio ou de presas para caçar, e isto, propiciará a ocorrência de acidentes e, até seu desaparecimento”.
Uma boa opção é combinar um macho com uma fêmea, aliando as qualidades de cada um. Juntar mais de um macho com uma fêmea, não é recomendável, podendo provocar brigas entre os machos. Várias fêmeas e um macho podem causar brigas de ciúmes entre as fêmeas. Várias fêmeas e machos também gera um ambiente de disputa e brigas. Portanto, formar um casal é o ideal.
Vininha F. Carvalho é editora da Revista Ecotour News www.revistaecotour.tur.br e idealizadora do Dia Nacional de Adotar um Animal. www.adotarebomdemais.com.br
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