Desmistificar o velho ditado “galho que nasce torto, morre torto” é a missão da teóloga Luciana Menezzes no lançamento Diário de um Soberbo. A obra gira em torno de um sentimento trivial do ser humano: a soberba. Do latim, superbia, significa presunção ou orgulho e é caracterizada pela pretensão e superioridade.
Soberbo da Silva é o protagonista desta história. Irmão do Orgulho, filho da Autocomiseração e Falsa Humildade, ele é uma pessoa comum e imperfeita, mas que tem seu propósito na vida. É isto o que o personagem descobre, em meio a sessões de terapia e com a ajuda de um diário. Nele, escreve a visão – às vezes bem-humorada – sobre fatos da vida, e leva o leitor à reflexão sobre as próprias experiências.
A mensagem trazida no enredo é clara: o passado não precisa, nem deve, determinar o futuro de alguém. Um soberbo ontem pode ser alguém melhor e trazer alguma contribuição ao mundo; para isto é preciso focar no amor, perdão e autoconhecimento.
Eu não conseguia, por mais que tentasse, ser um simples alguém. Até porque a mudança exige autoconhecimento e, meu amigo, se conhecer dói. (Diário de um Soberbo, pág. 19)
Inspirada em grandes nomes da literatura cristã e autoajuda, como Max Lucado e Augusto Cury, Luciana traz citações e embasamento bíblico ao enredo, mas garante que a leitura não contém aspecto evangelista, por isto é indicada a todos. Sem receitas prontas para solucionar os dilemas internos, ela reforça que o verdadeiro responsável pela mudança é o próprio indivíduo.
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