Sete sinais de comportamento e formas de combater a síndrome do impostor.

Muita gente age, fala, pensa e não faz a menor ideia de que realiza todos os dias, várias vezes, um julgamento, no qual faz a função de réu e juiz. A acusação: prática de impostura. Veredicto: impostor. Para estas pessoas, suas realizações, conquistas e feitos não são, necessariamente, tão dignas de respeito assim. Algumas se sentem indignas de serem bem-sucedidas, em qualquer coisa que seja.

“Na psicologia esse comportamento, às vezes, aparece como Síndrome do Impostor, devido a um estudo realizado em 1978 pelas americanas Pauline Clance e Suzanne Imes. No entanto, posteriormente as próprias pesquisadoras o denominaram como uma experiência de impostor, visto que a maioria das pessoas passa por isso, em maior ou menor grau”, conta Liamar Fernandes, psicóloga com especialização em psicodrama e master coach.

As exigências, por performance e resultados, são cada vez maiores e não só na esfera corporativa. Este é um dos fatores de origem deste comportamento, segundo a master coach Fernanda Chaud. “A maioria das pessoas que se dedica muito para carreira e para ter uma vida considerada bem-sucedida, não valoriza suas conquistas diárias. Elas passam a enxergar tudo como normal. Querem sempre mais e tornam-se insaciáveis pelo crescimento e reconhecimento externo”.

“Nada é suficiente e a comparação com todos ao redor é um comportamento recorrente. O impostor acredita que seu valor está intimamente ligado à sua imagem e não ao que ele é. Ou seja, para ele, cargo, fama e posses são o que o tornam um alguém de verdade”, diz Liamar. “São pessoas que abrem mão do autoconhecimento e passam a utilizar máscaras para serem aceitos, podendo, inclusive, se perder de quem são. Desta forma, tornam-se muito vulneráveis ao julgamento do outro, porque eles se julgam muito”, finaliza Chaud.

Uma forma eficaz de combater a experiência de impostor, é pensar sobre a forma como você emprega sua energia para realizar. Identificar o processo inteiro, desde a hora que decide fazer algo até o momento que o conclui. “É importante valorizar pequenas conquistas, ou melhor, perceber estas conquistas. Compartilhar isso com o seu círculo social, interagir com as conquistas de pessoas deste círculo sem comparação. Simplesmente, celebrá-las. Ser grato pelo que você e os que você quer bem conquistam”.

7 Sinais de que você pode estar se boicotando

  1. Não reconhece suas próprias conquistas;
  2. Tem necessidade de falar muito sobre suas conquistas para encontrar o senso de merecimento;
  3. Não busca agradar-se ou comprar algo para si mesmo, por achar que não é merecedor;
  4. Possui um altíssimo nível de comparação e senso de inferioridade;
  5. Foca sempre no que está faltando e não no que já tem;
  6. Não confia nas pessoas e, por isso, não constrói relacionamentos mais aprofundados por medo de descobrirem suas falhas e imperfeições;
  7. Tem necessidade excessiva de controle e a falta dele gera sentimento de impotência.

Fernanda Chaud é master coach e Liamar Fernandes é psicóloga com especialização em psicodrama e master coach da SBCoaching (Sociedade Brasileira de Coaching) , referência nacional e internacional na técnica. Com quase 20 anos de mercado, é integrante do LIDE e única empresa do segmento que oferece todo tipo de serviço e produto relacionado ao coaching. É líder no mercado de formações em coaching e possui uma sólida e ativa rede de profissionais em sua base de alumnis. www.sbcoaching.com.br

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