As causa dos seus problemas financeiros estão na sua mente e nós brasileiros temos um histórico que nos faz associar o dinheiro com desonestidade. Mas técnicas podem desbancar essa crença limitante, totalmente desconexa.
Talvez você nunca tenha reparado atentamente em como é a sua relação com o dinheiro. Aliás você pode estar agora se perguntando surpreso: “Eu tenho uma RELAÇÃO com o dinheiro?
Achava que só o pegava na carteira e gastava”. E essa dúvida ou no mínimo surpresa surge, pois vivemos de forma muito intensa no piloto automático, ou seja, apenas estamos vivendo como robôs, de corpo presente, mas sem nos darmos conta do que acontece verdadeiramente em nossas vidas e no ao redor.
Por isso, dificilmente percebemos o quanto repetimos padrões em nossas vidas, muitos deles vindos dos nossos pais que também absorveram dos pais deles e assim sucessivamente. Quer provar isso, pense em quantas frases como: “Lave a mão depois que pegar no dinheiro, pois é sujo” ou “O dinheiro corrompe” ou “Sou pobre, mas sou feliz” que você ouviu dos seus pais e repete no dia-a-dia, mesmo inconscientemente.
Exercício
Outra forma de identificar como você está em relação ao dinheiro é fazer um exercício rápido, mas que precisa de concentração. Se imagine recebendo uma quantia muito alta de dinheiro, o que você pensou ainda é pouco, mais alta, e quando se imaginar recebendo pense que na verdade tem ainda mais para receber. E perceba o que você sente. (Se concentre, e até feche os olhos para fazer o exercício). Quando fazemos esse exercício em um grupo a maior parte das pessoas relata que se sentiram mal por se imaginarem recebendo uma quantia tão absurda, outras dizem que sentiam que não mereciam tal quantia. E nesse momento começamos a ampliar a nossa percepção.
Nós brasileiros temos um histórico, desde a nossa colonização, que nos faz associar o dinheiro com corrupção, desonestidade. Mas sempre que isso vier a sua mente desbanque esse pensamento com a seguinte pergunta: “Eu conheço alguma pessoa pobre desonesta?” E eu nem preciso adivinhar a sua resposta para saber que é sim, pois a desonestidade em nada tem a ver com o dinheiro. Por isso, relacionar dinheiro com corrupção é apenas uma crença limitante, totalmente desconexa, que nos mantém presos ao mesmo padrão financeiro de sempre. E identificar o quanto você está preso nisso é o primeiro passo para começar a trilhar a sua prosperidade financeira.
Por isso, leia a respeito, estude e se desenvolva emocionalmente para que a sua vida financeira possa crescer junto. Hoje no Brasil, existem inúmeras técnicas que podem lhe auxiliar nesse caminho, que chamamos de terapias breves como hipnose clínica, programação neurolínguistica, constelação familiar, entre outras.
Além disso, um fato importantíssimo é saber que o principal vilão dessa situação é sempre colocar desculpas no externo. Por exemplo, quando eu ganhar mais / quando eu for promovido / quando eu mudar de emprego / quando eu pagar essa dívida eu vou melhorar a minha situação financeira.
E a partir disso, lhe pergunto:
- Quantas vezes você já quitou as suas dívidas e voltou a se endividar?
- Quantas vezes quitou o cheque especial ou o cartão de crédito e voltou a usá-los?
- Hoje você deve ganhar muito mais do que há anos, e por que ainda está na mesma situação?
E a resposta é simples! Não adianta mudar as questões externas se a sua mente ainda se mantém nos mesmos padrões antigos.
Obviamente que dicas de organização financeira, planilhas e modelos de controle são sempre bem-vindos e fundamentais, pois nos oferece um norte de como devemos agir. Mas nada disso adianta se a mola propulsora, que é a sua mente, ainda está enguiçada. Por isso, mude internamente e liberte-se dessas algemas que lhe impedem de ser verdadeiramente feliz.
Mariana Vieira é Hipnoterapeuta clínica, com certificações internacionais pela ABH – The American Board of Hypnotherapy e Instituto Milton H. Erickson (USA), especialista em Programação Neurolinguística com certificação da The Society of NLP™ e Psicoterapeuta Transpessoal, iniciou sua atuação no desenvolvimento humano em 2004 atuando como voluntária em ONGs descobrindo-se uma apaixonada pela complexidade da mente humana o que lhe fez descobrir seu propósito no mundo: o de apoiar as pessoas a encontrarem o caminho do equilíbrio e de uma vida saudável, no âmbito profissional e pessoal.
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