Relacionamentos e Emoções é uma abordagem sobre questões de relações humanas e de aspectos lúdicos da vida. Vivemos um momento da história mundial que ambos os aspectos estão afetados. Sobre as relações humanas surgiu a variável “ideologia de gênero” o que, certamente trouxe consigo fatos novos e impactantes. Sobre às questões lúdicas há muita “modelagem artificial” embalada pela Sociedade de Consumo alicerçada sobre marketing, dinheiro e muito utilitarismo/pragmatismo.

Os afetos, o romantismo e as emoções sobre coisas singelas, tais como: amizades verdadeiras, ação solidária, mimos (presentes) simples, conversas sem objetivo de networking, reciprocidade, etc … estão sendo substituídos pelo “ganhar algo em troca”, pelo “semear uma oportunidade”; enfim estamos na era das relações rápidas, por interesse  e, em geral, pobres de emoção.

Relacionamentos e Emoções: algumas reflexões!

A) Inteligência Emocional em Relacionamentos: Uma relação dever ser um caminho para que duas pessoas cresçam, não só como indivíduos, mas também como casal. Ou seja, é preciso permitir que o outro pense de forma diferente, que tenha suas próprias necessidades e que amadureça a nível profissional e pessoal dentro do próprio relacionamento. Não se trata, de forma absoluta, de vetar ou proibir, de nos aproximarmos de uma relação onde não há liberdade. É preciso ter consciência de que, em uma relação emocionalmente inteligente, cada pessoa deve ser o espelho do outro: “Eu te compreendo e te respeito”, “Sei o que você sente e sei do que você precisa”. Não é preciso moldar o outro de acordo com a nossa vontade, é preciso ir encaixando as coisas entre os dois para que a relação seja harmônica. “Apaixonar-se é encontrar a si mesmo, fora de si mesmo”. Saiba +++

B) Relacionamentos e dependência emocional:  Pode ser que você tenha seu relacionamento monogâmico e siga várias tradições de relacionamentos, e seja super independente a despeito disso, mas vamos aos fatos: no senso comum, dependência é prova de amor verdadeiro. Frases como “não vivo sem você”, “você é tudo pra mim”, “não sou nada sem você” etc. são consideradas bonitas, não trágicas. Refletindo sobre esse tema, me dei conta de que é impossível ser totalmente independente, que me preocupo demais com o fim e que não faz sentido tomar medidas dentro de um relacionamento tendo em mente como iremos nos sentir quando/se ele acabar. Mas percebi também q ser dependente emocional não é só ruim quando acaba, mas ao longo de todo o relacionamento.

Então, nesse texto, quero falar sobre três coisas:

  • Dependência inevitável
  • Diferença entre amor e dependência emocional
  • Autonomia possível. Saiba +++

C) Relacionamentos e educação emocional: Vivemos aqui no planeta Terra interagindo em multiversos de conceitos, escolhas, sentimentos, comportamentos e personalidades, juntamente com uma força magnética que atrai ou repele algumas pessoas. Qual a dinâmica por trás desse comportamento?

Cada ser humano tem seu próprio mundo e cada um não consegue ainda interagir em sua individualidade, e muito menos com o outro, então, a melhor solução encontrada foi impor o próprio universo ao outro e, assim, nasceram os conflitos nos relacionamentos ao invés do amor e transcendência como objetivo primordial de uma relação.
Um dos maiores problemas que provoca a destruição do amor entre duas pessoas é um ficar impondo o seu universo no universo do outro. Saiba +++

Sergio é engenheiro eletrônico PUC-RS/1979, especialista em Treinamento Profissional (UFRGS/1981), MBA em Gestão Estratégica de Empresas (UFSC-FEPESE/2001) e mestre em Engenharia de Produção / UFSC 2003 – Dissertação / Tema: “Estudo exploratório sobre as práticas gerenciais nas EBTs industriais de base tecnológica da região da Grande Florianópolis à luz da gestão do conhecimento”. Fpolis / Brasil, 108 fls. Atuação profissional de mais de 30 anos atuando em cargos técnicos, de coordenação e em cargos executivos (gestão) em empresas do porte de Cia. Souza Cruz, RBS/Rede Brasil Sul de Comunicação, NTS – Núcleo de Tecnologia de Software, Dígitro Tecnologia, Grupo Specto de Tecnologia, entre outras. Vivência prática com ferramentas e metodologias BSC e de GC (Gestão do Conhecimento), com artigos publicados e coordenação de projetos empresariais e do FINEP. Em 2013 atuei com consultor “Ad Hoc” para avaliação de Projetos da FAPESC. Atuação como professor universitário (SENAC 2005 / 08) e Faculdades Borges de Mendonça (2012). Exemplos de disciplinas ministradas: SENAC: Governança de TI, Sistemas de Informações e Avaliação de Projetos Integradores e BM: TI para Administração e Gestão da Informação & Conhecimento. Autor do Blog: www.escolatrabalhoevida.com.br
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