O ano de 2020 sempre será lembrado na história da Humanidade e especificamente aqui no Brasil, a partir do mês de março, como mais um acontecimento que marca a história da Saúde Mental. Até então, à princípio, seria algo que duraria um tempo determinado, porém se prolongou a uma medida que não sabemos quando de fato começará a valer o “novo normal”.
Para a saúde mental, o marco está em como reagimos emocionalmente a situações de ameaça à vida, perdas, descontrole, mudanças e adaptações a uma rotina e no enfrentamento dessas condições.
O termo mais usado esse ano “A quarentena”, segundo “Elementos de epidemiologia geral”, originou-se da prática medieval durante a epidemia da peste negra nos séculos XIV e XV de manter isolados, durante quarenta dias, os navios antes que passageiros e tripulantes pudessem desembarcar procedentes de determinadas áreas. Na prática atual, a quarentena corresponde ao período máximo de manifestação da doença. E difere do termo isolamento, por este segregar um doente do convívio das outras pessoas durante o período de transmissibilidade, a fim de evitar que outros indivíduos sejam infectados. Assim como cita: “The Origin Of The Word ‘Quarantine” e “Etymologia: Quarantine. Emerg Infect”.
Tristeza; angústia; nervosismo; sofrimento por antecipação; dificuldade de concentração; irritabilidade; falta de ar; inquietação, cansaço; impaciência; tensão muscular; alteração do sono; medos exagerados; falta de controle de seus pensamentos; tremor; transpiração excessiva; tontura; desconforto digestivo são os principais sintomas da Ansiedade.
Porém, como avaliar o medo, insegurança e angústia no contexto comum e esperado, conforme a situação vivida e as respostas emocionais e comportamentais fora do comum e com a necessidade de tratamento? É importante avaliar: o Grau, se há justificativa realista para os sintomas e as consequências negativas que está lhe gerando. Muitos traços de ansiedade podem ser crônicos, com características duradouras e podem prejudicar o desempenho do indivíduo, por exemplo, falta de atenção ou até mesmo somatizar o conflito.
Algumas estratégias para amenizar o impacto são: perceber conflitos que podem conduzir à redução de ansiedade; trabalhar atividades que foquem na resolução do problema; reflexões e insights que levem a mudanças de comportamento; se a causa for eliminada o sintoma cessa; reavaliar as crenças irracionais e alguns momentos evitar/reduzir situações que causem ansiedade desagradável.
Quando a estratégia é eficaz, nos sentimos melhores e há gratificação para o uso de melhores respostas do pensamento e comportamento. Outras técnicas que favorecem esse processo são: técnicas de relaxamento; equilíbrio, respiração, alongamento e atividades que estimulam a motivação e bem-estar.
Sem previsão efetiva de uma volta “ao normal” ou a um fluxo mais familiar de rotina, precisamos estar abertos a identificar quais foram nossos aprendizados nessa turbulência e experiência vivida. É uma melhor forma de enfrentarmos situações de ameaça com respostas mais resilientes e assertivas.
Gostaria de avaliar o seu nível de energia nesse momento? Abaixo tem o link que sinaliza o nível de energia: física, mental e emocional referente o último mês. Segundo o consultor, Carlos Legal, quem criou a ferramenta, o desempenho depende da quantidade e da qualidade da energia.
Rapidez sem consciência gera ansiedade e muitas vezes gera erro, consequentemente retrabalho. O desempenho depende de um corpo mais preparado, uma percepção mais aguçada e de ações mais conscientes e menos mecânicas. Devemos buscar fazer mais com menos (isso é eficiência), a energia elevada é ação concentrada com mínimo esforço e o máximo de resultados.
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