Tudo começa com uma troca de olhares, um frio na barriga, um medo de ser notado e ao mesmo tempo uma necessidade de chamar a atenção… as emoções começam pouco a pouco a dominar a razão.
O injustificado parece se justificar em uma necessidade incontrolável e inconsciente de apaziguar e controlar todos esses sentimentos através de uma razão ilusória…
Até que o inevitável acontece… os olhares se fixam… a certeza e a incerteza se fundem em um sentimento de medo, ansiedade e prazer e a emoção assume de vez o comando do pensamento e atitudes, e a partir daí nos transformamos na nossa melhor versão de nós mesmos, inconscientemente experimentamos pelos próximos meses a experiência de vivenciarmos uma pessoa que deveríamos ser para o resto de nossas vidas… cordiais, pacientes, compreensivos e solidários.
Conforme todos os nossos anseios, apetites e paixões são correspondidas por outra pessoa esse estado de entorpecimento mental aos poucos vai desaparecendo, nos sentimos aceitos e a insegurança inicial vai dando espaço para uma segurança um pouco mais sólida, a que estamos acostumados a conviver no nosso dia a dia, aquele protótipo de ser humano mais parecido com que a gente almeja se transformar em período integral vai dando espaço ao ser humano real, com nossas manias, orgulhos e vaidades… aquelas que já estamos habituados a lidar…
Iniciamos a fase mais crítica desse relacionamento, onde precisamos superar a decepção de se deparar com o ser real e mesmo assim não perder o sentimento de admiração, respeito e carinho por aquela pessoa que permitimos que fizesse parte da nossa vida a partir de uma troca de olhares…
Depois de passarmos por essa batalha entre realidade e ficção, e o real conseguir vencer, e se enfim conseguirmos nos despir do ideal e continuarmos com o real, nasce um sentimento nobre, que nunca vai acabar e sim se transformar em algo muito especial… o amor…
Alguém já passou por isso?
Feliz dia dos Namorados!!!
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