Outro dia estava ouvindo rádio, e ao mudar de estação, ouvi uma pessoa dizendo palavras bastante depreciativas sobre os homens. Aquilo me fez pensar, sou mãe de meninos.
É claro que sei que homens podem ser bastante agressivos, mas mulheres também. A maldade, ou a bondade, não estão relacionadas ao gênero, e sim a índole.
Mas o objetivo deste artigo é focar onde podemos fazer melhor, e hoje, essas palavras são pra você, que está buscando educar seus filhos no mundo um tanto controverso, onde às vezes o certo parece errado.
Em primeiro lugar, o seu filho é uma pessoa boa. É assim que ele tem que crescer, é assim que ele tem que ser incentivado, a cultivar pensamentos e sentimentos bons por ele e pelo outro, independente do gênero ou da opção, a gente tem que repetir isso pra eles todos os dias.
Mas mais do que isso, temos que incentivá-los a serem pessoas melhores, a levantar todos os dias, cumprir suas responsabilidades, desde as mais básicas até as mais elaboradas como entregar sua nota, ou arrumar um trabalho.
É, sabemos que meninos são ótimos, mas que muitas vezes são preguiçosos, precisam de uma forcinha de pais que não deixam a peteca cair, mesmo em dias mais difíceis.
Esteja o mais perto que você puder, faça de tudo pra que ele não caia no conto da tal “masculinidade tóxica”, esse rótulo não ajuda ninguém, só deprecia pessoas. Um homem não precisa ser rotulado assim para ser bom, ele precisa do respeito, da firmeza, e do apoio dos pais.
Todos, homens e mulheres, nascemos cidadãos de bem, em primeiro lugar, e é esse o sentimento que nós temos que nutrir dentro de casa, para que ele possa reverberar fora das portas do lar. Sem essa de “masculinidade tóxica”. Reforcemos o bom comportamento, sem estereótipos coletivistas, eles não são necessários.
Mas o que tem a ver o arrumar a cama com tudo isso?
Deixo aqui uma parte do discurso feito em 2014 durante a formatura de cadetes pelo Almirante William H. McRaven:
“Se você arrumar sua cama todas as manhãs, terá cumprido a primeira tarefa do dia. Isso lhe dará um pequeno sentimento de orgulho e o encorajará a fazer outra tarefa e outra e outra. No final do dia, essa tarefa concluída terá se transformado em muitas tarefas concluídas. Arrumar sua cama também reforçará o fato de que as pequenas coisas da vida importam. Se você não pode fazer as pequenas coisas direito, você nunca fará as grandes coisas direito.
E, se por acaso você tiver um dia miserável, você voltará para casa com uma cama feita – que você fez – e uma cama feita lhe dá encorajamento de que amanhã será melhor.
Se você quer mudar o mundo, comece arrumando sua cama.”
E é esse o sentimento que devemos incentivar, sejam meninos ou meninas, devemos orientá-los a buscarem seus espaços cumprindo suas tarefas e que, na vida adulta, sejam pessoas íntegras e responsáveis. E é simples assim, fazendo-os arrumarem suas camas e dispensando estereótipos, que seguimos, formando cidadãos e cidadãs de alma e coração bons.
Vamos em frente sempre!