Que ano controverso foi 2020, certo? É verdade, e além de controverso, trouxe tristeza e incerteza.
E aquela tal da resiliência? Olha esta palavra aparecendo de novo por aqui. Sim, tivemos que exercitá-la muito no ano passado e acho que ela ainda continuará aparecendo nos próximos textos.
Nossa capacidade de adaptação passou, e tem passado, por diversos ensaios clínicos duplo-cego randomizados, exigindo o melhor de nós para a busca de novas possibilidades. Talvez por isso, o Brasil registrou o maior número de empresas abertas da história durante o último ano, e muitos novos negócios surgiram por vontade ou necessidade durante a pandemia.
Em dezembro de 2020 o Brasil contabilizou um total de 113 milhões de pequenas e médias empresas (MEIs), um crescimento de 16% dentro do ano.
Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, cabeleireiros, manicure, pedicure, obras e alvenaria, promotor de vendas independente e fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar foram as atividades com maior crescimento.
Somado a isso, a pandemia trouxe uma revolução digital jamais vista no mundo, e o Brasil não ficou de fora. O e-commerce teve alta de 53,83% quando comparado ao mesmo período de 2019.
E ainda, de acordo com o IBGE, o número de empreendimentos criados e comandados por mulheres cresceu 40% em 2020, são quase 10 milhões de mulheres que estão à frente de negócios.
E o que tudo isso significa?
O crescimento do empreendedorismo definitivamente abre caminho para mulheres que buscam sua renda, mas que ao mesmo tempo buscam flexibilidade para gerenciar a casa, estarem mais próximas dos filhos, cuidarem mais de si mesmas.
Nas pesquisas que fiz para este artigo vi muitos questionamentos sobre se este crescimento era uma vontade ou necessidade. Começar um negócio por vontade significa empreender mesmo que se tenha uma carreira, já empreender por necessidade usualmente significa ausência de opções. O relatório global de empreendedorismo, que monitora o mercado há mais de vinte anos no mundo todo, indicou que em 35 das 50 economias, mais da metade dos adultos que abrem um novo negócio concorda com o motivo “ganhar a vida porque os empregos estão escassos”.
Este mesmo estudo sugere que independente do motivador – vontade ou necessidade – as mulheres empreendem para fazer a diferença no mundo.
Mudar o mundo é um propósito nobre e importante, que começa com mudar você e sua atitude com as pessoas e situações ao seu redor.
Como você está se preparando para empreender, seja no mundo dos negócios ou na empresa?
* Fontes:
Empresas & Negócios – Governo Federal
The Global Entrepreneurship Monitor (GEM)
Agência Sebrae – Menos custos para os pequenos negócios
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