De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação é de 150 a 300 minutos de exercícios moderados por semana, para adultos. Porém, indivíduos com problemas no coração possuem dúvidas se tal orientação também os abarca.
Para eles, Dr. Fernando Barreto, cardiologista, explica que a prática de exercícios também é altamente recomendada. Porém, com algumas ressalvas: “Sempre orientados por um educador físico, que irá prescrever a frequência e intensidade do exercício”.
Independente de infartados ou não, o cardiologista recomenda algumas atividades que podem ser incluídas na rotina e que não colocarão a saúde do paciente em risco, como por exemplo:
- Fazer caminhadas em plano;
- Subir um lance de escadas ou descer dois ao invés de recorrer ao elevador;
- Parar em vagas distantes da entrada do shopping para fazer pequenas caminhadas.
Segundo Dr. Barreto, exemplos como os acima já ajudam a proteger o coração, conforme apontam os últimos estudos sobre o assunto. “Há uma vasodilatação das artérias coronárias no decorrer do exercício, melhorando a perfusão do músculo cardíaco, além de diminuir a ansiedade e o estresse”, finaliza o especialista.
De acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a prática regular de atividades físicas, associada ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação adequada e saudável, tende a reduzir em 80% os óbitos por doenças cardiovasculares. É preciso dar o primeiro passo para abandonar o sedentarismo; assim, as chances de preservação da função cardiovascular se multiplicam, além dos inúmeros benefícios ao corpo e a mente.
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