A creatina é amplamente conhecida por seus benefícios no desempenho muscular e no aumento da força física. No entanto, pesquisas recentes têm revelado que seus benefícios vão além do sistema muscular, estendendo-se ao cérebro e à saúde cognitiva. O médico em endocrinologia e metabologia, Dr. William Hafemann Viana, explica o papel da creatina no sistema nervoso, abordando seus efeitos benéficos na saúde cerebral, melhora da memória cognitiva e sua relação com a carne vermelha. Além disso, indica como utilizar a creatina adequadamente.
Você Sabe o que é Creatina?
A creatina é uma substância orgânica nitrogenada, encontrada naturalmente no corpo humano. É sintetizada principalmente no fígado, rins e pâncreas, e também pode ser obtida através da dieta.
Quimicamente, a creatina é um aminoácido composto por três aminoácidos: glicina, arginina e metionina. Ela é sintetizada em duas etapas: primeiro, os aminoácidos glicina e arginina se combinam para formar a guanidinoacetato; em seguida, ocorre a metilação desse composto pela metionina, resultando na formação da creatina.
A creatina é uma substância essencial para fornecer energia rápida em células que precisam de muita energia, como as células dos músculos e do cérebro. Ela atua como uma reserva de energia rápida, fornecendo um “combustível” chamado ATP, que é o que nosso corpo usa para ter energia. Quando precisamos de energia imediata, o ATP é quebrado e se transforma em ADP. A creatina entra em ação nesse momento, doando um “pedaço” de energia para o ADP, fazendo com que o ATP seja regenerado rapidamente e nossa energia, seja restabelecida. É como se a creatina recarregasse nossas baterias para nos manter ativos e alertas.
Por essa razão, a creatina é amplamente conhecida por seu papel no aumento da força e resistência muscular, além de ser utilizada como suplemento por atletas e praticantes de atividades físicas intensas para melhorar o desempenho durante treinos e competições.
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