Ao longo de nossas vidas reunimos eventos capazes de gerar memórias físicas e emocionais que reagem de diversas formas em nosso corpo. Essas memórias registradas em nosso sistema nervoso são responsáveis por causar sintomas físicos como dores crônicas, doenças, entre ouras patologias.
Todos esses episódios, sejam eles traumas emocionais, cicatrizes derivadas de acidentes ou cirurgias se comunicam com nosso corpo por meio de nosso sistema nervoso vegetativo, que por sua vez, envia para todos os tecidos, comunicações que geram em nossas células diferentes manifestações, inclusive doenças.
Para que essas comunicações sejam restabelecidas, de forma que o sistema nervoso se reequilibre e restabeleça sua comunicação, é necessário que essas terminações nervosas recebam estímulos. É aí que se faz uso da Terapia Neural, uma forma de medicina alternativa que vem ganhando adeptos em todo o país, inclusive fazendo parte da lista de práticas integrativas presentes no Sistema Único de Saúde (SUS) e que já é muito utilizada na Europa e outros países da América do Sul.
De acordo com Dr. Leonardo Nakamura, professor de pós-graduação em Terapia Neural, considera-se dentro dos estudos acerca da TN (Terapia Neural) que fatores físicos e emocionais em nossas memórias celulares são os principais responsáveis por desequilibrar o funcionamento do sistema nervoso que adoece o organismo e com as técnicas utilizadas na Terapia Neural é possível corrigir esses traumas e interromper a ação desses campos de interferência.
A avaliação do paciente é baseada no histórico de vida, exames físicos, inspeção e palpação e radiografias que identificam onde estão os campos com irritabilidade, para iniciar o tratamento. “A técnica é semelhante a acupuntura, e usa pontos específicos do corpo. Com um olhar sistêmico, que enxerga o corpo como um todo, atuamos para regular e restabelecer o sistema nervoso”, comenta Dr. Nakamura. O método usa injeções de procaína – substância bacteriostática de efeito analgésico, em regiões especificas do corpo com o objetivo de reativar os mecanismos de autoregulação que o próprio organismo produz, levando a uma nova ordem através da própria força vital.
Os efeitos da procaína regulam o sistema nervoso vegetativo. É anti-histaminico, anti-inflamatório, relaxante muscular, inibe inflamações, tem ação antialérgica e é vasodilatadora, regulando a circulação. Entre outras ações, exerce uma influência direta sobre as funções vitais celulares, protegendo da despolarização electrostática.
Por essa razão, os efeitos da procaína na Terapia Neural não é o anestésico, e sim os outros recursos como o efeito elétrico da substância, que permite a repolarização e estabilização das células, neutralizando a irritação contribuindo para o melhor funcionamento do sistema neurovegetativo.
“O objetivo da terapia neural é identificar por meio da história de vida do paciente, em quais regiões do corpo estão instalados os traumas que causam os sintomas e estimular por meio da procaína sua reparação, permitindo que o organismo volte a funcionar de forma ordenada” – finaliza o professor Dr. Leonardo.
Os resultados já são sentidos na primeira sessão. Após a avaliação e as primeiras aplicações, o paciente já sente uma melhora significativa na dor, em alguns casos, saindo da sessão sem dor alguma. Ao longo dos dias, é comum em que, destravados alguns traumas, o paciente sinta diferença até em seu comportamento ou na mudança de padrões de pensamento em relação a diversos assuntos. A dor muitas vezes nos paralisa, influencia até nos padrões de pensamentos que temos.
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